Nascimento: 1863. Rússia.
Falecimento: 1938. Rússia.
Constantin Stanislavski foi:
ator, diretor, estudioso e criador de técnicas teatrais.
Vida e Obra:
O seu trabalho está ligado, intimamente, à obra do grande escritor russo Anton Tecékhov, cujas peças foram montadas por
Stanislavski e seus artistas. Mas não se limitou ao âmbito do teatro realista,
experimentando em várias direções, montando outros autores como Ibsen,
Goldoni, Shakespeare e Molière.
DA sua experiência como ator e diretor resultou
o desenvolvimento de um “sistema” de trabalho que foi adotado pelos atores da
sua companhia, a princípio com uma certa relutância. Mais tarde, Stanislavski
aplicou o seu sistema à cena lírica e a espetáculos de estilos diversos. Viajou com a sua companhia pela Europa e os Estados Unidos, entre 1922 e 1924.
Sua influência foi grande no teatro dos países que visitou. Em 1925 publicou o livro Minha vida na Arte. E três anos depois, por ocasião do trigésimo aniversário da fundação do Teatro de Arte de Moscou, interpretou pela última vez o papel de Veshinin em As Três Irmãs, de Tchekhov.
Gravemente enfermo, reduziu as suas atividades ao trabalho de diretor e principalmente às pesquisas com cantores, pretendendo dar uma nova realidade interpretativa ao drama lírico.
Os últimos anos de sua vida foram dedicados, em grande parte, a escrever sobre as suas idéias e experiências no teatro. Morreu a 7 de agosto de 1938, em Moscou.
O Diretor e o "Sistema"
Quando começou a atuar, Stanislavski estava às voltas com duas formas distintas de representação, que marcaram a evolução desta arte no século XIX: o teatro tradicional (bastante estilizado, onde o ator exibia gestos nada realistas) e a técnica recémsurgida de representação realista.
A Base do Método de Stanislavski:
O ator deve buscar, por todos os meios, sentir as ações como o personagem sente. Para isso, o importante é saber tudo sobre o personagem. Isso inclui como o autor vê o mundo.
Inclui o comportamento íntimo do personagem. Aquilo que não se vê na
cena, mas faz parte do que o personagem representa.
O ator usa sua própria emoção na busca da emoção do personagem.
Há um momento em que o ator sente alguma coisa que nunca sentiu e que não faz parte do seu arcabouço emocional.
É a emoção específica do personagem que aparece.
Aí, como seguindo se seguisse um fio de Ariadne, o ator vai chegando cada vez
mais perto do personagem Stanislavski usava vários exercícios para chegar ao que queria. Para fazer a peça Ralé , de Máximo Gorky, ele levou seu elenco para os aos baixos das pontes para conviver com os miseráveis e observar seu comportamento.
"O ator deve trabalhar a vida inteira, cultivar seu espírito, treinar sistematicamente os seus dons, desenvolver seu caráter; jamais deverá desesperar e nunca renunciar a este objetivo primordial: amar sua arte com todas as forças e amála sem egoísmo." Constantin Stanislavski.
muito legal o texto
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